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Outubro é um mês marcado por uma das campanhas de saúde pública mais importantes do mundo: o Outubro Rosa, movimento internacional criado na década de 1990 para conscientizar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama.
No Brasil, essa mobilização ganhou força a partir de 2002 e, desde então, tem contribuído para salvar milhares de vidas por meio de informação, escuta, acolhimento e cuidado coletivo. Essa história mostra que o Outubro Rosa não é apenas uma data simbólica, mas um esforço contínuo para transformar informação em ação.
O câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres no país e no mundo. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que em 2025 surjam cerca de 74 mil novos casos da doença no Brasil. É um número expressivo, que reforça a necessidade de ações permanentes de conscientização, acesso à saúde e fortalecimento de redes comunitárias. Por isso, falar sobre prevenção e acolhimento é tão urgente quanto oferecer tratamento.
Diagnóstico precoce salva vidas
Ainda de acordo com o INCA, quando detectado em fase inicial, o câncer de mama tem até 95% de chance de cura. No entanto, no Brasil, 70% dos casos são diagnosticados em estágios mais avançados, o que torna o tratamento mais complexo e menos eficaz. Isso mostra que não basta apenas disponibilizar exames: é preciso garantir que todas as mulheres tenham condições reais de acesso a eles. Essa lacuna no sistema de saúde reforça a importância de mobilizações sociais e de eventos que aproximem informação e prevenção.
Essa realidade está ligada, entre outros fatores, à falta de informação acessível, a barreiras no acesso aos serviços de saúde e à sobrecarga de cuidado que muitas mulheres enfrentam no dia a dia. Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde, mulheres em contextos de maior vulnerabilidade têm 30% menos chance de realizar mamografia de rotina. Quando a saúde se torna um privilégio e não um direito, o diagnóstico precoce deixa de ser uma realidade para muitas. É por isso que campanhas comunitárias têm um papel tão decisivo.
Cuidar de si é um ato coletivo
Por muito tempo, campanhas de saúde focaram apenas na responsabilidade individual: “faça o autoexame”, “vá ao médico”, “cuide-se”. Mas a verdade é que cuidar da saúde também é um ato coletivo. Quando uma mulher tem acesso à informação, quando existe uma rede de apoio para ajudar com os filhos, com o trabalho ou com o transporte, quando há espaços de escuta e acolhimento, as chances de prevenção e tratamento aumentam significativamente.
Estudos apontam que redes de apoio comunitário ampliam em até 40% a adesão a práticas preventivas. Isso significa que quando falamos sobre Outubro Rosa, não estamos falando apenas de exames. Estamos falando de criar ambientes que permitam que as mulheres tenham tempo, estrutura e suporte para se cuidar.
Um evento que fortalece vínculos e promove saúde
Com essa visão, o JK Shopping, em parceria com o Senac Ceilândia, realiza nos dias 24 e 25 de outubro, das 11h às 20h um evento gratuito que une saúde, bem-estar, autoestima e qualificação profissional. A proposta é criar um espaço acessível, leve e acolhedor para mulheres de Taguatinga, Ceilândia e regiões próximas, contribuindo para que mais pessoas possam se informar e se cuidar de forma integral.
A programação inclui workshops express de beleza e autocuidado, demonstrações técnicas de cursos, orientações sobre bolsas de estudo de até 100% e ações de conscientização sobre prevenção ao câncer de mama. Além disso, será uma oportunidade para que mulheres possam trocar experiências, receber informações confiáveis e fortalecer laços de apoio mútuo.
A importância do autocuidado e da autoestima
O impacto do diagnóstico de câncer de mama vai muito além do corpo físico. Afeta a saúde mental, a autoestima, a identidade e os vínculos sociais de uma mulher. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, mulheres com boa rede de apoio emocional têm mais aderência ao tratamento, menor índice de depressão e melhores resultados clínicos. Isso mostra que cuidar da saúde envolve corpo e mente.
Ações de beleza e bem-estar, como as que serão oferecidas no evento, não são superficiais: elas ajudam a reconstruir o olhar da mulher sobre si mesma, fortalecendo confiança e dignidade em momentos de vulnerabilidade.
Informação é poder: previna-se
Algumas práticas simples podem salvar vidas:
Faça o autoexame mensalmente (de preferência, alguns dias após o fim do ciclo menstrual).
Realize consultas e exames clínicos regulares.
A partir dos 40 anos, a mamografia deve ser feita anualmente, conforme recomendação médica.
Se houver histórico familiar, o acompanhamento pode começar mais cedo.
Evite hábitos de risco, como tabagismo e consumo excessivo de álcool.
Pratique atividades físicas regularmente: estudos indicam que exercícios reduzem em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, uma em cada doze mulheres no mundo será diagnosticada com câncer de mama ao longo da vida. Esses números reforçam que a prevenção não é opcional, é um direito e uma necessidade coletiva. Quando informação circula, vidas são salvas.
Uma campanha que vai além de outubro
O Outubro Rosa não deve ser lembrado apenas no décimo mês do ano. Ele precisa ecoar ao longo de todos os dias. Ao participar de ações comunitárias como esta, você ajuda a ampliar a conscientização, fortalece redes de apoio e contribui para que mais mulheres tenham acesso à informação, prevenção e diagnóstico precoce. Isso significa que cada gesto conta.
O JK Shopping, ao lado do Senac Ceilândia, reafirma seu compromisso com a saúde, o bem-estar e a valorização das mulheres, mostrando que o cuidado compartilhado transforma vidas. Quando a comunidade se une, o Outubro Rosa deixa de ser apenas uma campanha e se torna um movimento vivo e permanente.
Cuidar de uma mulher é cuidar de toda uma comunidade.
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