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Os anos 2000, especialmente a primeira década, representa um momento bastante singular e disruptivo em nossa história recente, pois marca um grande salto em vários aspectos da vida cotidiana.
Desde as produções culturais como música, filmes, moda, comportando e o entretenimento em geral, aos avanços tecnológicos, com os novos aparelhos, cada vez mais modernos e sofisticados, como os aparelhos celulares, MP3, video games e a internet – talvez a grande revolução tecnológica do período.
Além de tudo, há um grande apelo nostálgico dos anos 2000, em lembrar de situações marcantes e de aspectos da vida cotidiana que se transformaram rapidamente com o passar dos anos. Outro reflexo desse período é no mercado cultural, com eventos que prometem nostalgia com playlists e decoração características da época. Se você também está sentindo a nostalgia dos anos 2000 no ar, vem viajar com a gente nesse túnel do tempo.
Mas antes, vamos te introduzir sobre o Y2K…
Apesar de parecer difícil de pronunciar, a sigla y2k é a abreviação de year 2000, que, na tradução para o português, significa anos 2000. A estética dessa tendência representa o retorno de peças de roupa e acessórios que bombaram no início do século.
O reaparecimento desse estilo se deve ao TikTok e a diversas figuras, como Bella Hadid, Emma Chamberlain, Addison Rae e até mesmo as Kardashians, que surgiram utilizando roupas que fizeram sucesso na época em que a banda Destiny’s Child ainda existia e a socialite Paris Hilton era perseguida por fotógrafos a todo momento.
Grande parte do Y2K vem dos ícones da cultura pop da época. As bonecas Bratz eram uma obsessão e inspiração para looks. Os figurinos de filmes como As Patricinhas de Beverly Hills, Legalmente Loira e Garotas Malvadas, influenciaram uma geração de jovens adicionarem peças características dessas produções ao armário, sejam elas em no estilo grunge, urbano ou mais feminino e colorido, como você conferir no trailer abaixo.
E se você já chegou alguma vez ao trabalho, em uma quarta-feira, e se deparou com várias pessoas vestidas de rosa, muito provavelmente é por por conta da fala icônica do filme estrelado por Linsay Lohan e Rachel McAdams, “On Wednesdays We Wear Pink” (Nas quartas-feiras, usamos rosa)
E a receita para o marketing efetivo dessa tendência é clara: se os famosos usam, a moda está ditada. Os óculos coloridos, a cintura baixa, o jeans estampado e o exagero em acessórios são só alguns exemplos de itens que celebridades como a modelo Bella Hadid, a atriz Bruna Marquezine e a cantora Anitta incorporaram ao vestuário nos últimos meses.
Mas afinal… quais são as tendências da moda e beleza dos anos 2000 que estão de volta?
O comeback mais inesperado foi o das calças e saias de cintura baixa. Enquanto os modelos de cintura alta vêm fazendo sucesso há bastante tempo, essa versão conseguiu conquistar espaço e está gerando bastante polêmica.
A saia curta voltou em versões jeans e com pregas, sempre acompanhada de uma parte de cima baby look. Já a calça de cintura baixa ressurgiu no jeans e nos conjuntos de plush, aqueles que a Paris Hilton usava para curtir um dia de compras.
Metálico
Na onda da ficção científica e de filmes como Matrix, os materiais metálicos não podiam ficar de fora. Em cores como prata, rosa e azul, a moda futurista adentrou também no mundo dos acessórios, em especial os óculos de sol.
Item muito comentado desde que diversas participantes do reality show Big Brother Brasil usaram, a bandana veio como um acessório aos looks dos anos 2000. O melhor de tudo é que você pode usar de diversas formas: dobrada em triângulo, em formato de faixa e até amarrada no braço.
Sucesso na alta costura, a bolsa baguete é conhecida por conta da alça curta e do tamanho pequeno. Ela tem esse nome por ser carregada debaixo do braço, próxima à axila, e remete ao costume dos franceses de carregar o pão baguete do mesmo jeito.
Britney Spears foi uma grande inspiração dos looks da época. Não tem quem não lembre de seu visual icônico todo jeans ao lado de Justin Timberlake. Adaptado aos dias atuais, o all jeans recebe o nome também de double jeans e permite criar diferentes combinações dessa tendência a la Britney.
O salto plataforma não saía dos pés das celebridades nos anos 2000 e não demorou muito para as novas famosas aderirem a ele em seus visuais. O tamanco ganhou um novo fôlego junto a peças já conhecidas, como sandálias e tênis.
Aliás, o tamanco com salto plataforma combina com praticamente todos os looks, seja dos anos 2000 ou das novas tendências.
Acompanhando o fluxo, a make não ficou para trás e trouxe de volta as sombras coloridas e cintilantes. Mesmo com uma produção já chamativa, a maquiagem na área dos olhos não pode faltar na hora de montar o looks anos 2000. Ah, e não deixe de passar aquele gloss bem brilhante nos lábios para complementar!
Agora que você já conhece as tendências dos anos 2000 que voltaram ao mundo da moda, já pode montar seus looks e arrasar na produção!
E não basta apenas consumir essa época, é preciso reviver! Com a onda Y2K, eventos com a temática têm ganhado a preferência de jovens adultos que procuram resgatar esses momentos nostálgicos ao lado de amigos. A exemplo da festa promovida pela empresária e influenciadora Deborah Gurgel. No Fuá da Debs, todos os convidados deveriam estar a caráter, seja com peças características dos anos 2000 ou vestidos personagens que marcaram a juventude.
“Os anos 2000 foram a época mais marcante para muitos de nós. E esse é remember de muitas coisas: Rebelde, Restart, a série De Volta aos 15. E a intenção foi justamente essa. Reviver esses momentos nostálgicos e deixar a galera louca atrasada para de fantasia”, contou Deborah para a revista Vogue.
Ritmos cativantes, refrões que não saiam da cabeça e vídeoclipes icônicos com certeza marcaram as rádios e as telas dos saudosos canais dedicados à indústria musical do final dos anos 90 e durante os primeiros anos da década de 2000.
A lista de artistas e hits é imensa! Destacamos alguns artistas responsáveis por grandes sucessos na época.
Seria injusto começarmos a falar da cena musical dos anos 2000 sem mencionar primeiramente a jovem estrela do pop que dominou tudo: Britney Spears. A cantora emergiu na virada do milênio como um ícone da cultura pop, deixando uma marca duradoura na música, na moda e no imaginário coletivo, especialmente quando estamos falando de hits (e videoclipes) como “…Baby One More Time”, “Toxic”, “Oops!… I Did It Again”, entre outros tantos que fizeram, e fazem muito sucesso até hoje.
Na esteira do pop mas adicionando uma boa dose de R&B, outra voz muito talentosa que marcou os anos 2000 é a de Mariah Carey. Com uma capacidade vocal de muito destaque e presença de palco cativante, Mariah se tornou uma das artistas mais aclamadas e celebradas da década. Com hits como “We Belong Together”, “Obsessed”, “Without You” e “Shake It Of”, Mariah Carey foi ao topo das paradas do cenário musical. Além do talento musical, Mariah também encantou ao mundo com seu estilo sofisticado e elegante, com looks únicos que influenciaram a moda dos anos 2000, tornando-se um símbolo de estilo e glamour para o período.
Nos anos 2000, fosse nas baladas, na televisão, nas rádios e nas festas, o som de 50 Cent ecoou nos alto-falantes. Um símbolo do hip-hop norte-americano dos anos 2000, Curtis James Jackson III, vulgo 50 Cent, é responsável por grandes da época como “Candy Shop”, “In da Club”, “Window Shopper”, “21 Questions”, entre outras. Contudo, até alcançar o sucesso, Curtis J. Jackson enfrentou uma difícil trajetória até a fama – história que você pode conferir no filme “Fique Rico ou Morra Tentando” de 2005.
Com uma atitude única, destemida e músicas que captavam a essência da juventude dos anos 2000, Avril Lavigne se tornou uma das artistas mais icônicas da época. Seu álbum de estreia, “Let Go” de 2002, combinava elementos do pop e do rock que também ajudaram a delinear um dos estilos mais marcantes, o emo. Com músicas como “Complicated”, “Sk8er Boi”, “I’m with You” e “My Happy Ending”, Avril tornou-se uma sensação musical e de estilo, influenciando toda a juventude da década.
Falando em emo, os canadenses do Simple Plan foram uma das bandas mais ouvidas e aclamadas dos anos 2000. Com letras sinceras que também captavam os sentimentos e as perspectivas da juventude da época, Simple Plan conquistou uma gigante base de fãs ao redor do mundo com músicas como “Perfect”, “Welcome to My Life”, “I’m Just a Kid” e “I’d Do Anything”. Além do sucesso musical, a banda era uma representação tangível dos sentimentos e da autenticidade do período, conectando-se a uma geração que buscava sua própria identidade.
E todo esse mood nostálgico foi capaz de transformar clássicos de uma época em hits atuais…
A canção SexyBack, de Justin Timberlake, que foi sucesso em 2006, por ser trilha sonora do desfile da musa Gisele Bündchen, na abertura do Victoria’s Secret Fashion Show daquele ano, teve mais de 1,4 milhão de vídeos no TikTok.
Outros hits também voltaram às paradas, como Promiscuous de Nelly Furtado ft. Timbaland e The Real Slim Shady, do rapper Eminem. Essas músicas não só passaram a tocar novamente em festas, como também artistas voltam a performa-las em shows.
Em 2021, o aplicativo de streaming Spotify apontou que 69% dos jovens optam por ouvir músicas de décadas passadas. De acordo com a plataforma, as canções trazem lembranças de tempos mais simples, remetendo ao conforto. Em tempos difíceis, esses jovens se agarraram nas músicas que para eles soavam familiares. Essa sensação de conforto impacta também no cenário musical atual.
Billie Eilish e Olivia Rodrigo são duas entre centenas de artistas que aderiram aos aspectos do início do milênio. Em Happier Than Ever, Billie traz elementos do hip hop, soul e do jazz, que remetem ao pop da época.
Em seu álbum de estreia Sour, Olivia aposta em guitarras elétricas e elementos do pop punk, principalmente nas faixas brutal, jealousy, jealousy e good 4 u — em que o vídeo foi baseado em filmes clássicos da década de 2000, como O Diário da Princesa e Garota Infernal.
RBD E RESTART
Com o momento nostálgico em evidência, bandas como Restart e RBD se preparam para voltar aos palcos, para a alegria dos fãs que cresceram acompanhando suas trajetórias.
E as referências têm sido aproveitadas pela indústria cinematográfica, que fazem o público voltar no tempo apresentando personagens e problemáticas comuns ao período.
Na série De Volta aos 15, disponível na plataforma de streaming Netflix, é possível identificar elementos que marcaram a geração: A internet discada, as câmeras digitais, a trilha sonora, entre outros. O sucesso da trama levou à renovação para a segunda (já disponível) e terceira temporadas.
Seja comédia, ação, aventura, drama, os filmes da primeira década dos anos 2000 estouraram nas telas do cinema e com certeza foram muito disputados nas locadoras de bairro– um detalhe nostálgico da época. Assim como no tópico acima (música), são muitas produções que marcaram o período, porém, traremos aqui apenas alguns escolhidos a dedo para ilustrar a diversidade de filmes que fizeram e ainda fazem muito sucesso nas telinhas.
Um clássico dos 2000! Tanto no estilo de comédia, quanto na estética, Meninas Malvadas(2004) expressa de maneira satírica e engraçada o universo adolescente. O filme conta a história de Cady Heron (Lindsay Lohan), uma adolescente que retorna aos Estados Unidos e encontra um mundo desconcertante do colegial, no qual encontra-se com um grupo de meninas populares liderado pela temida Regina George(Rachel McAdams). Cady é absorvida pelo grupo e introduzida a um mundo de intrigas, fofocas e rivalidades.
Outra comédia que deixou uma marca na época e na memória de muitos é As Branquelas(2004), um filme que não só proporcionou risadas inesquecíveis, bordões duradouros, mas também explorou temas de identidade, transformação e preconceito de maneira singular e descontraída. O filme segue os irmãos agentes do FBI, Marcus (Marlon Wayans) e Kevin Copeland (Shawn Wayans) em uma missão peculiar: disfarçados como socialites brancas, adentram ao glamouroso mundo das elites, enfrentando situações divertidas enquanto tentam proteger suas identidades.
Talvez a maior saga de filmes dos anos 2000 – e deste século -, Harry Potter e seus 8 filmes iluminaram as telas dos cinemas com uma magia que capturou a imaginação de gerações e os levou a um mundo de feitiços, muitas aventuras e amizades verdadeiras. Os filmes são baseados na série homônima de livros da escritora britânica J.K. Rowling e são eles: Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), Harry Potter e a Câmara Secreta (2002), Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005), Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007), Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009), Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 1(2010), Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011). A saga Harry Potter (Daniel Radcliffe) segue a jornada do jovem bruxo Harry e seus amigos, Hermione (Emma Watson) e Ron (Rupert Grint), enquanto eles enfrentam desafios assombrosos e descobrem segredos profundos no mundo mágico.
A primeira trilogia de Homem Aranha, um dos heróis mais icônicos da história, foi um verdadeiro sucesso nas telas dos anos 2000, cativando o público com uma história envolvente de muita ação, aventura e humor. Além de tudo, o lançamento do primeiro filme e a sequência que o seguiu, contribuiu para um certo renascimento dos filmes de super heróis. O primeiro filme, lançado em 2002, conta a história do fotógrafo Peter Park (Tobey Maguire) e sua jornada que o leva, acidentalmente, a adquirir habilidades incríveis e assumir a identidade do lendário herói da cidade de Nova York, enfrentando grandes vilões como o Duende Verde, Dr. Octopus e o temível Venom.
Um dos maiores sucessos dos anos 2000 e do diretor Quentin Tarantino, Kill Bill vol. 1 e vol. 2. O filme tornou-se rapidamente um ícone da cultura pop e uma verdadeira homenagem aos clássicos filmes de vingança, muito inspirado nos antigos filmes de artes marciais. A trama segue a Noiva/Beatrix Kiddo (Uma Thurman), uma ex-assassina que desperta de um coma de quatro anos e busca vingança contra o grupo de assassinos que a traíram e a deixaram à beira da morte. Com cenas de luta inesquecíveis e um visual deslumbrante, Kill Bill é um filme que deixou uma marca indelével nos anos 2000.
Como falado lá na introdução, os anos 2000 marcam não só a continuação de avanços e aperfeiçoamento de tecnologias desenvolvidas no fim dos anos 90, mas também representam um grande salto em relação a tais inovações, revolucionando a forma como vivemos, nos relacionamos e consumimos cultura e entretenimento em geral. As transformações tecnológicas que marcam os anos 2000 trazem uma era de revolução digital que se inicia e se mostra em andamento até os dias de hoje.
Se no começo do blog abordamos um pouco sobre a música dos anos 2000, vamos começar pelos aparelhos que utilizamos na época para curtir nossos artistas preferidos e os hits da década antes da era dos streamings. O Discman, um fiel companheiro dos amantes de música, era um dispositivo para escutar música a partir da mídia física do CD e permitia portabilidade, com um design compacto e estiloso.
A evolução do Discman se dá ainda na primeira metade dos anos 2000, quando surge o MP3 e seu sucessor MP4. Este aparelho foi uma grande revolução da época pois já permitia armazenar músicas no formato .mp3, isto é, uma mídia digital transferida diretamente de um computador. Com um design compacto mas com uma pegada futurística para o período, o MP3 se assemelhava muito ao Pen Drive – outra tecnologia um tanto já obsoleta nos dias atuais devido ao armazenamento em nuvem e outros recursos, mas tão revolucionária para época quanto o MP3 -, além de trazer uma pequena tela digital que mostrava o que você escutava.
Assim como os aparelhos de ouvir música tiveram sua evolução rapidamente tornando-os obsoletos e itens retrô, o CD e o DVD também passam pelo mesmo processo conforme o desenvolvimento do streaming. O CD, um pouco mais antigo que o DVD, já se fazia presente desde os anos 90. Já o DVD, tem sua origem precisa na década de 2000, quando os filmes deixaram de ser compactados nas antigas fitas cassete passando para a mídia CD/DVD, muito mais moderna e prática para a época.
Dentre as principais transformações tecnológicas que presenciamos uma evolução super rápida e com um grande salto de funcionalidades, os aparelhos celulares, antecessores dos “smartphones”, com certeza é o seu principal representante. O modelo mais icônico da época talvez seja o Nokia 3310, possivelmente pelo motivo de ter inaugurado a década, sendo lançado exatamente no ano de 2000. Naquela época, tirando as funcionalidades básicas dos celulares como ligação, agenda e sms, os aparelhos traziam jogos como o clássico Snake II.
Outro modelo icônico do período é o Motorola Razr V3, popularmente conhecido como V3, lançado em 2004. Um celular de “flip”, uma funcionalidade do design do aparelho que foi deixando de existir conforme os celulares foram evoluindo.
E não podemos deixar de mencionar o BlackBerry 8700, lançado em 2005. Um tipo de celular mais utilizado por profissionais e empresários. Trazia um inovador teclado QWERTY físico e recursos de e-mail avançados para a época.
Uma coisa interessante – para não dizer assustadora – é pensar em como as câmeras digitais que, por mais que ainda existam, foram absorvidas pelos smartphones. As câmeras digitais eram mais compactas e eficientes do que as máquinas analógicas, uma vez que dispensavam rolos de filme. Hoje tiramos selfies com nossos smartphones, mas nos anos 2000, era comum tirar fotos no espelho. Já o backup para armazenamento em nuvem substituiu o trabalho de passar as fotos da câmera digital para o computador via USB. De toda maneira, a praticidade e a qualidade das fotos para a época, representou uma completa revolução na maneira como armazenamos nossos momentos e memórias.
Nos anos 2000, o mundo presenciou uma revolução que mudaria para sempre a maneira como nos comunicamos, nos relacionamos, compartilhamos e nos conectamos: o surgimento das redes sociais. O Orkut (2004), é um verdadeiro pioneiro nesse movimento transformador, com suas comunidades, depoimentos, personalização de perfis e a possibilidade de conectar-se com amigos e familiares representou uma significativa disrupção na sociedade do século XXI.
Por outro lado, o MSN Messenger foi o pioneiro no que diz respeito à comunicação instantânea. Isto é, poderíamos dizer que o MSN antecede o Whats App na comunicação. Lista de contatos, emoticons e janelas de bate-papo, o MSN ressignificou a maneira como nos comunicamos digitalmente e como nos expressamos nesses novos tempos.
Já o MySpace dava ênfase na música e na cultura pop da época, permitindo que usuários criassem perfis com músicas favoritas, layouts exclusivos e até códigos em HTML para uma personalização mais aperfeiçoada. A plataforma, sobretudo, foi utilizada por bandas e artistas independentes que viam no MySpace uma forma orgânica e “atual” para divulgar sua música.
O videogame também passou por uma transformação extraordinária, trazendo consigo inovações tecnológicas e experiências de entretenimento que se tornaram inesquecíveis para gerações de jogadores. O Playstation 2 lançado em 2000, sem dúvida, foi o videogame mais popular da década. Sua biblioteca de jogos era gigante e muito diversa, trazendo jogos que revolucionaram o cenário como Grand Theft Auto, Metal Gear Solid, Winning Eleven, Final Fantasy entre tantos outros – talvez o videogame que mais lançou jogos na década.
Já o Nintendo Wii, lançado em 2006, trazia uma nova abordagem para os videogames. Com seu controle inovador, o Wii Remote, os jogadores puderam experimentar movimentos físicos que trouxeram uma nova dimensão à jogabilidade. Assim como PS2, o Wii possuía uma biblioteca muito diversa que ia de jogos esportivos até grandes aventuras e jogos de ação que conquistou o público de diferentes idades.
Obviamente que hoje, a nossa vida, com os dispositivos tecnológicos que temos à disposição, tornam as coisas mais práticas e versáteis em muitos aspectos quando comparamos com o que tínhamos nos primeiros anos da década de 2000. Porém, há um grande apelo nostálgico em lembrar de como as coisas eram antes de toda a disrupção tecnológica que as décadas posteriores nos trouxe.
Tudo isso serve tanto para nos entreter, nos lembrar e sentir aquela sensação única de nostalgia para quem viveu aqueles anos, quanto para pensarmos nas rápidas mudanças que nosso mundo passou em tão pouco tempo.
Por Ana Gabrielle Ramos, redatora
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