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Através da lente de Orlando Brito (1950–2022), a história do Brasil foi registrada com uma profundidade rara, capturando momentos de grande relevância política e social.
No entanto, o que também se destaca em sua obra é o olhar sensível e respeitoso com que o fotojornalista documentou a cultura dos povos indígenas, em especial os do Alto Xingu. “Réquiem”, sua primeira exposição póstuma, surge como um tributo à memória de Brito e ao seu imenso legado.
Com curadoria de sua filha, Carolina Brito, a mostra apresenta 25 imagens inéditas e oferece uma visão única sobre o Quarup, um dos rituais mais emblemáticos dessas comunidades. A exposição reforça a urgência de se preservar a história e as tradições dos povos originários, proporcionando uma oportunidade imperdível de vivenciar o olhar de um dos maiores fotojornalistas brasileiros.
A mostra apresenta um recorte inédito do trabalho de Brito, focado principalmente no Quarup, cerimônia religiosa que homenageia os mortos, e que é um dos maiores símbolos da resistência cultural dos povos do Alto Xingu. Ao longo de sua carreira, Orlando Brito foi um dos poucos fotojornalistas a se aproximar com respeito e dedicação da realidade das comunidades indígenas, documentando suas vivências e tradições com um olhar que não apenas retratava, mas também homenageava e imortalizava essa cultura ancestral.
A fotografia como ponte entre o mundo indígena e o público
Orlando Brito não foi apenas um observador de eventos políticos e sociais. Seu trabalho com os povos indígenas é uma das partes mais importantes de sua trajetória. O fotógrafo conheceu os povos do Alto Xingu na década de 1980, quando começou a registrar a luta de Mário Juruna, o primeiro deputado federal indígena do Brasil. A partir dessa conexão, Brito passou a visitar frequentemente as aldeias do Xingu, imortalizando cerimônias, rituais e a vida cotidiana dessas comunidades.
A exposição “Réquiem” se aprofunda no Quarup, ritual central na vida dos povos do Alto Xingu, que envolve cânticos, danças e homenagens aos mortos. As imagens de Brito não apenas capturam a grandiosidade desse momento, mas também as emoções e o espírito que permeiam cada gesto, cada canto, cada dança. Seu trabalho revela o significado profundo do Quarup, não apenas como uma celebração de vida e morte, mas como um símbolo de resistência cultural.
O Quarup como símbolo de resistência cultural
Ritual de despedida e celebração da memória, o Quarup está entre as mais importantes manifestações espirituais dos povos indígenas do Alto Xingu. Para Orlando Brito, imortalizar esse evento por meio da fotografia era um ato que ia além do registro documental. Suas imagens carregam a responsabilidade de preservar um legado, dando visibilidade a uma cultura frequentemente silenciada e reafirmando sua importância na identidade brasileira.
Mais do que uma tradição ancestral, o Quarup representa a força e a resistência dos povos indígenas, que mantêm vivas suas crenças e costumes apesar dos inúmeros desafios impostos ao longo da história. A exposição “Réquiem” reforça essa narrativa, destacando o papel da fotografia como ferramenta de memória e reflexão sobre a diversidade cultural do Brasil.
A homenagem a um fotógrafo visionário
A exposição “Réquiem” é também uma homenagem ao legado de Orlando Brito. Ao longo de sua carreira, ele foi responsável por capturar alguns dos momentos mais marcantes da história recente do Brasil, como as Diretas Já, a queda da Ditadura Militar, e os movimentos sociais que transformaram o país. Porém, foi sua sensibilidade ao abordar os povos indígenas que o destacou no cenário internacional da fotografia. Brito não se limitava a registrar imagens: ele se fazia parte das histórias que contava, criando uma conexão profunda com as culturas que retratava.
“Meu pai sempre acreditou que a fotografia tinha o poder de imortalizar não só os momentos, mas também as culturas e as histórias que estavam sendo contadas através das imagens. A exposição ‘Réquiem’ é uma forma de honrar sua visão e seu compromisso com a preservação da memória, em especial da cultura indígena, que ele tanto respeitava e admirava” afirma Carolina Brito, curadora da exposição e filha do fotógrafo.
A exposição vai além de uma simples homenagem ao fotógrafo; ela representa uma oportunidade de refletir sobre a importância da fotografia como instrumento de preservação cultural e memória histórica. Ao registrar o Quarup, Orlando Brito não só imortalizou um momento de grande significado para os povos indígenas, mas também criou uma poderosa ferramenta de resistência diante de um cenário em que essas culturas continuam a enfrentar desafios imensos, incluindo a constante ameaça às suas terras e à própria continuidade de suas tradições.
Reflexão e relevância no Brasil atual
Em um Brasil onde questões relacionadas à preservação ambiental, direitos indígenas e reconhecimento de suas culturas continuam a ser temas cruciais, a exposição “Réquiem” adquire uma relevância ainda mais profunda. As imagens de Brito não apenas revelam a beleza e a complexidade do Quarup, mas também são um convite à reflexão sobre o papel dos povos indígenas na construção da identidade do país e na luta pela sua sobrevivência cultural e territorial.
Assim, “Réquiem” não é apenas uma retrospectiva da obra de Orlando Brito; é um chamado à valorização da diversidade cultural do Brasil e uma oportunidade de nos conectarmos, através de um olhar sensível e genuíno, com a história e a resistência dos povos indígenas.
A exposição ficará disponível para visitação até 05 junho de 2025, no JK Espaço Arte, localizado no JK Shopping em Taguatinga e promete ser um marco tanto para os admiradores do trabalho de Orlando Brito quanto para todos aqueles que buscam entender a complexidade e a importância das culturas indígenas no Brasil contemporâneo.
SERVIÇO: Exposição “Réquiem” – Orlando Brito
Período: de 12 de abril a 05 de junho de 2025.
Local: JK Espaço Arte – Piso S1, JK Shopping – em Taguatinga..
Endereço: Avenida Hélio Prates, QNM 34, Área Especial 1, Taguatinga Norte, DF, 7214545.
Entrada gratuita.
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